terça-feira, 27 de abril de 2010

Funcionários do aeroporto recebem treinamento para atender deficientes

Os funcionários do Aeroporto Mário de Almeida Franco e a comunidade aeroportuária participam nesta semana do curso em cumprimento à política ao Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida. O curso faz parte de um amplo programa de treinamento da Infraero que prevê o aperfeiçoamento dos atendentes a fim de aumentar a qualidade dos serviços no aeroporto. A abertura do evento foi feita pelo superintendente da Infraero, João Itacir Gottfried Freitas. O curso será ministrado até o dia 30 deste mês.
João Itacir esclarece que a programação do evento inclui práticas de atendimento à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, equipamentos mais utilizados (prática de montagem e desmontagem) e transferência (da cadeira de rodas para outro assento), além de normas e segurança para inspeção de pessoa com deficiência.
"O curso se destina à melhoria do atendimento às pessoas com deficiência física, sensorial, auditiva e visual, intelectual e múltipla ou mobilidade reduzida (idosos, obesos, baixa estatura, enfermos, gestantes, lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo, entre outros).
Os temas são interessantes, pois quando se trata do ser humano não podemos esquecer que cada um tem a sua individualidade e que deve ser respeitada sem que haja algum tipo de exclusão", explica.
Temas - Freitas lembra que no curso são abordados diversos temas, entre eles atendimento à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, política de acessibilidade da Infraero, o novo perfil do consumidor, legislação e direitos humanos, equipamentos mais utilizados (prática de montagem e desmontagem), técnicas de atendimento e transferência (prática), o aeroporto: facilidade e segurança, inspeção de pessoa com deficiência, sensibilização e na conclusão do curso haverá um simulado.
Adefu - O vice-presidente da Associação de Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), Íris Nogueira, avalia que o curso é de grande importância para todas as pessoas. Segundo Íris, investir em acessibilidade é, portanto, fundamental garantia do direito de ir e vir com autonomia, independência e segurança, possibilitando maior qualidade de vida.Nogueira relata que a acessibilidade não é somente para o deficiente físico, é para o obeso, para o deficiente temporário, deficiente visual, para a gestante, para o idoso. "São milhares de pessoas se deslocando para o trabalho, estudo, lazer, entre outras atividades cotidianas, que são prejudicadas pela falta de acessibilidade gerada pelos constantes obstáculos existentes no percurso das calçadas, como lixeiras em locais impróprios e calçadas estreitas", diz Nogueira.
"Essa acessibilidade é denominada desenho universal, é um acesso para todos. O desenho universal é um projeto acessível que pode ser usado no futuro, numa acessibilidade que a pessoa vai usar agora e seus amigos e parentes usarão futuramente", completa.
Nesta sexta-feira (30), durante o encerramento, um exercício simulado de situações enfrentadas por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida será realizado no aeroporto para serem avaliadas as condições de acessibilidade do aeroporto e a eficiência dos funcionários.

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