sábado, 25 de fevereiro de 2012

A Oficina de Cultura Surda está com inscrições abertas‏

Estão abertas as inscrições para a 10º turma da Oficina de Cultura Surda até sexta-feira (2). A oficina, que inicia dia 9 de março e segue até 22 de junho, acontece às sextas, nos horários de 9h às 11h ou 14h às 16h, na Biblioteca Maurice Pate da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS).

Os interessados devem enviar e-mail para labdeinclusao@gmail.com com o assunto “Inscrição – Oficina de Cultura Surda” para receber a ficha de inscrição ou ir ao Laboratório de Inclusão (Rua Soriano Albuquerque, 230).

A Oficina de Cultura Surda, lecionada pelo instrutor de Letras/Libras Geraldo Venceslau Jr., é um dos projetos desenvolvidos pelo Laboratório de Inclusão, desde 2007. O intuito da oficina é compartilhar orientações sobre a cultura surda, normas de convivência e conhecimentos básicos da Libras, melhorando o convívio entre ouvintes e pessoas com deficiência auditiva.

SERVIÇO
Oficina de Cultura Surda
Dia: Às sextas-feiras, a partir do dia 9 de março, de 9h às 11h e 14h às 16h
Local: Biblioteca Maurice Pate da STDS (Rua Soriano albuquerque, 230)
Livre e Gratuito

Fonte: Laboratório de Inclusão
Fone: (85) 3101-2123 Fax: (85) 3101-4583

Como os cegos sonham

Não me atreverei a dar uma resposta mais genérica, pois ainda existem poucas pesquisas a esse respeito. Tratarei de responder a essa pergunta através de minha própria experiência, e a de outros cegos, aos quais agradeço a contribuição.

Normalmente os cegos de nascimento, ou os que perderam a vista com pouca idade, não sonham com imagens, mas em seus sonhos podem falar, escutar, sentir, cheirar, saborear, etc. Os cegos que perderam a visão com mais idade, possuem imagens em seus sonhos, mas estas podem ir diminuindo com o tempo, e mesmo desaparecerem por completo. Geralmente, os cegos que perderam a visão já adultos, podem sonhar alguns dias com imagens, outros sem elas.

Para dar a esse tema um caráter mais prático, citarei o testemunho de alguns cegos adultos, que colaboraram relatando ou explicando seus próprios sonhos, deixando mais claro como sonham os cegos.

Angela Marín, 27 anos. Cega total de nascimento.

Geralmente meus sonhos se repetem e as pessoas com quem sonho também. Sonho que estou com meus pais, em casa ou no carro, ou caminhando com meus amigos. Em meus sonhos não os vejo, mas sei que estão ali, que me falam. Eu os escuto e respondo. Uma vez sonhei que estava viajando para Cuzco em um avião em companhia de minha irmã e uns amigos. E eu lhes dizia:

- Como vamos chegar? É possível que nos afete a altura.
E eles diziam:
- Não importa. Anime-se e vamos. Se tivermos problemas, regressamos.

Em meus sonhos não vejo, porém em ocasiões posso cheirar. Já sonhei que comia e que podia cheirar, saborear a comida.

Luis Alberto Nakamatsu, 34 anos. Cego total de nascimento.

Eu sonho com as coisas que faço sempre. Também sonho com as pessoas com quem convivo regularmente, que podem ser os amigos, pais, namoradas. Não existem imagens, porém, somente sons, tatos, cheiros, prazer e dor, sentimentos.

Fernando Montez, 29 anos. Cego desde os 9 meses de nascido, com cegueira total.

Em meus sonhos nunca vejo, mas posso escutar, falar, inclusive cheirar. Assim mesmo, muito poucas vezes sonho que caminho na rua com a bengala, embora, na vida real, eu o faça muitas vezes. Algumas vezes sonho que converso ou me dirijo a pessoas cujas vozes, em realidade, nunca escutei antes. Por exemplo: sonhei que conversava com uma menina e, como é óbvio, ouvia sua voz. Entretanto, nunca a escutara falar na vida real, embora a tenham descrito para mim. Certa ocasião, lendo um famoso romance, sonhei que falava com uma mulher, uma das personagens da obra e, apesar de ser um personagem totalmente fictício, no sonho pude ouvir sua voz.

Outra vez sonhei que me encontrava na praia com umas amigas que só conhecia no sonho. Eu conversava com elas contente quando veio uma onda gigantesca, mas antes que esta onda chegasse até a mim, fui levantado no ar por uma ventania: pude sentir (tato) claramente como aquele forte vento me levantava. Permaneci no ar durante uns 7 a 10 segundos, quando caí lentamente além de um pequeno muro que estava perto da praia, onde se encontravam minhas amigas, que comentavam, de forma breve, o que eu havia passado. Logo segui falando com elas, feliz e ileso.

Charo Galarza, 33 anos. Cega desde os 2 anos.

Em meus sonhos existem sons e vozes, além de cheiros e sabores. Não sonho com imagens. Dificilmente sonho que estou andando com minha bengala e, geralmente, estou sozinha caminhando por lugares que conheço ou, em outros, com pessoas que me guiam.

Gustavo Adolfo, 40 anos. Cego desde os 7 anos.

Até meus 10 ou 12 anos, eu via em meus sonhos, depois comecei a sonhar sem ver. Quando em meus sonhos eu via, era com lugares que eu tinha conhecido ao enxergar, mas quando eu comecei a sonhar sem imagens visuais, começaram a aparecer lugares que eu não conhecia. Recordo que, quando eu era menino, sonhei que eu estava com um amigo e que caminhávamos pelo pátio de uma casa. Eu via uma mancha ao fundo em uma parede e disse a ele que ela poderia nos fazer dano. Então ele começou a correr, mas quando quiz fazê-lo também, senti como se minhas pernas fossem de chumbo. Corria muito devagar, com passos muito lentos, pesados. Sem dúvida, desde meus 10 ou 12 anos não conseguia mais ver bem em meus sonhos, como poderia correr?

Em meu primeiro sonho, que eu me lembre, em que não podia mais ver, eu estava em um colégio que fica no distrito de Barranco. Eu caminhava em seus ambientes, estranhos para mim.

John Hinojosa, 23 anos. Cego total desde os 9 anos.

Eu perdi a vista aos 9 anos e quanto mais passava o tempo eu ia sonhando como percebo as coisas agora, ou seja, sem visão. Quando tinha 15 ou 16 anos sonhei que estava em um anfiteatro com várias pessoas, que me pediram para eu falar 3 números. O primeiro que dei foi o número 8. Então todos moveram a cabeça para mostrarem seu desacordo com minha escolha, e tudo começou a se destruir. As pessoas caíram esmagadas e logo eu estava numa terra desértica, onde havia montes de entulhos, muita destruição. Nesse pesadelo pude ver com imagens o anfiteatro com as pessoas, e como as coisas eram destruidas.

Todavia, aos 18 anos, a metade dos meus sonhos eram com visão. Agora tenho as imagens visuais menos perceptíveis. Raras vezes sonho com branco, todo os sonhos são meio obscuros, nublados. Desde que sou cego só me recordo de sonhar umas duas ou três vezes com imagens de cores claras como o branco. Quando sonho com pessoas, só as escuto, mas quando sonho com objetos, os percebo com mais detalhes. Sonho mais com o mar, os montes, que com meus sonhos posso recordar, mas o rosto de pessoas não.

Lucio Suárez Sánchez, 30 anos. Cego total desde os 17 anos.

As vezes sonho vendo, as vezes como agora, ou seja, sem ver, mas posso escutar. geralmente quando sonho e vejo é em qualquer ambiente, porém é noite. Muitas poucas vezes sonho vendo de dia. Também em meus sonhos, posso ver a gente que conheci depois de perder a visão. Eu as conheço pela descrição que as pessoas me fazem delas. Construo em minha mente uma espécie de progressão visual dos rostos.

Obs: Esse texto foi retirado do site peruano: www.infociegos.com, pertencente al Sr. Beto Ugarte, cego desde os 9 meses de nascido.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SACFOLIA

SACFOLIA é mais um projeto do Instituto Hélio Góes. O nosso baile de carnaval foi realizado no dia 16 de fevereiro ás 09:00hs onde contou com a presença do programa: Coisa de Criança da TV União. Todos os alunos da Educação Infantil, Fundamental, Ciclos e Reabilitação se fizeram presentes assim como todos os professores.




Breve descrição da imagem: Alunos fantasiados dançando juntamente com o prof. André de peruca vermelha. Ao lado a banda escola sobre a direção do professor de música Rocélio Gomes, atras dos componentes da banda um painel de fundo branco com máscaras coloridas e o nome SACFOLIA todas fixadas ao painel.





Breve descrição da imagem: Alunos da Educação Infantil dançando no pátio da escola junto com a apresentadora Bruna Damasceno. O local onde foi realizado o Baile de carnaval estava decorado com máscaras e bambolê, todas suspesas.



Breve descrição da imagem: Alunos da Educação Infantil fantasiados. Entre as crianças a apresentadora do programa "Coisa de criança" da TV UNIÃO, Bruna Damasceno.

Carnaval com Inclusão: Maracatu Luzes da Alma pra Ver e Ouvir

Por Bruna Leão

O Maracatu Luzes da Alma foi a atração de ontem (16) no projeto Multiacesso do CUCA Che Guevara. O grupo tem seis anos de existência e é mantido pela Sociedade de Assistência aos Cegos do Estado do Ceará - SAC, sob a coordenação do Prof. Paulo Roberto Cândido, autor da música e da letra do maracatu. A direção artística é da professora Juliana Durand.


Breve descrição da imagem: foto do Maracatu Luzes da Alma se apresentando no palco do Cineteatro do CUCA

O evento foi aberto pelo Diretor de Difusão e Programação do CUCA, Sr. José Alves Netto, que fez questão de ressaltar em sua fala o interesse e a disponibilidade do CUCA em apoiar iniciativas de inclusão de todos os públicos aos programas realizados pelo equipamento por meio do projeto Multiacesso, que prevê a realização de atividades mensais inclusivas para pessoas com deficiência. Ao final, o Produtor Cultural Klístenes Braga, um dos responsáveis pelo Multiacesso, conduziu um diálogo entre as pessoas na plateia e os integrantes do maracatu. Participaram deste momento os alunos do Instituto Hélio Góes, da Escola Inês Gustavo Barroso, ambas do bairro São Gerardo, e da Escola Raimundo Moura Mateus, do bairro Passaré.


Breve descrição da imagem: foto do Prof. Paulo Roberto
falando ao microfone no palco do Cineteatro do CUCA.
Ao fundo, o Maracatu Luzes da Alma

O professor Paulo Roberto destacou a importância do acesso das pessoas com deficiência ao universo das artes como forma de promoção da inclusão e socialização de todos no convívio em sociedade. Paulo Roberto ocupa atualmente a presidência da Academia de Letras e Artes da Sociedade de Assistência aos Cegos – ALASAC, que vem realizando várias atividades artísticas de cunho inclusivo para todas as pessoas atendidas pela SAC.
Breve descrição da imagem: foto do Maracatu Luzes da Alma
se apresentando no palco do Cineteatro do CUCA. Destaque para o rei e a rainha ao centro, usando trajes pretos, o abre-alas, à esquerda, usando traje amarelo, e o cantor Ítalo Gutyerrez, à direita, usando calça jeans e camiseta preta.

Estiveram presentes ainda na tarde de ontem o Sr. Antônio Alves Ferreira, membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado do Ceará – CEDEF/CE, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará – SEJUS, e a Sr.ª Josélia Almeida, Presidente da SAC.

Segundo Klístenes Braga, no próximo mês, o projeto Multiacesso já tem duas ações agendadas: as apresentações dos espetáculos O Cantil, do Grupo Teatro Máquina, para alunos do Instituto Cearense de Educação de Surdos, com interpretação em LIBRAS, e Memórias de Natal, da Cia. de Teatro Ponto de Vista, para alunos com deficiência visual de escolas inclusivas da capital cearense, por meio da Audiodescrição.

Para mais informações sobre o projeto Multiacesso, os interessados poderão entrar em contato com Klístenes Braga através do e-mail.


Fonte: ATAV Brasil

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Governo Federal lança novo portal para pessoas com deficiência

A Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência(SNPD), da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República(SDH/PR), lançou o Portal da Pessoa com Deficiência. O objetivo dainiciativa é melhorar a vida dessas pessoas e facilitar o acesso àsinformações sobre as políticas públicas para o segmento. A páginaeletrônica também será uma referência para os órgãos governamentais pordispor de conteúdos acessíveis, tais como descrição de imagens, PDFtexto e marcações semânticas, indicando a linguagem do documento,cabeçalhos, listas, tabelas, etc. Com isso, pessoas com deficiênciavisual ou baixa visão terão acesso às informações por meio de programasleitores de tela, os quais permitem ouvir o que está sendo mostrado.

www.pessoacomdeficiencia.gov.br

Fonte: Governo Federal

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Apresentação do Maracatu Luzes da Alma 2012



O Maracatu Luzes da Alma se apresentará no CUCA da Barra do Ceará no próximo a 16/02/2012,às 15h, no Cine-Teatro.
Os participantes são alunos do Instituto Hélio Góes - Sociedade de Assistência aos Cegos.
Todos estão convidados para este carnaval da inclusão.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ENSAIO SOBRE A COMPREENSÃO

CÉREBRO E CORAÇÃO À SERVIÇO DA COMPREENSÃO

Paulo Roberto Cândido

O que nos faz compreender melhor, a razão ou a emoção? O cérebro ou o coração? A resposta parece ser: todas as alternativas estão corretas.

Decidir somente com a racionalidade poderá trazer prejuízos para as emoções essenciais; Direcionar-se apenas pelos sentimentos, poderá trazer cobranças futuras do senso crítico.

De que forma deveremos compreender, por exemplo, o amor? Com a matemática organizada pela cabeça ou pela semiótica construída pelos desejos? Ou em linguagem mais acessível, pela solidez da lógica do pensamento ou pela liquidez do que depositamos no coração? Ou Ainda, mais claramente filosofando, amamos pelo que imaginamos ou pelo que alimentamos pela libido? Está difícil compreender? Talvez seja por que sua fonte de compreensão tenha mais cérebro do que coração, quiçá, tenha mais ilusão do que razão.

Que coisa mais complicada é esta que estou tentando compreender ou fazer compreender? É o resultado por sermos animais racionais que se relacionam com o mundo e com os outros humanos, através da irracionalidade do sentir. "Sinto, logo minto", Penso, logo dispenso".
Sem querer ser o pensador que lhe cabe neste latifúndio, creio ter iniciado um bom mote para discutir sobre a arte de compreender. Senão observemos: Quando queremos compreender as coisas somente com os sentimentos, sofremos; Quando ficamos somente no campo da razão, também sofremos. Então, sem querer querendo, começo a desconfiar que nossa capacidade de compreender está em outro lugar que não é o cérebro, nem é o coração. Qual será?

Pausa para pensar... Pausa para pensar... Pausa para pensar... Pausa para pensar...

Já sei! Nossa fonte de compreensão fica em toda a rede de circulação do sangue da reflexão, que sai do coração, passa pelo cérebro e leva vida a todos os nossos corpos. Nossos corpos? Sim, o corpo físico, o corpo mental, o corpo espiritual, o corpo perispiritual, somente para citar estes, dentre os outros que algumas doutrinas atribuem ao homem.

No começo eram cabeça e coração, agora somos homens integrais, seres biopsicosocioespirituais, porém, continuamos limitados, usando 10% do reino do raciocínio, como já disse o poeta Raulzito. Daí, entramos em conflitos, brigamos com as ideias alheias, criamos imagens mentais distorcidas, entendemos mais não compreendemos, ouvimos mais não escutamos, falamos mais não dizemos nada, vemos mas não enxergamos, enfim, compreender, vira verbo difícil de conjugar.

Quem chegou até aqui compreendendo alguma coisa, mesmo que seja incompreensível explicar, talvez esteja começando a compreender que ser humano é mais do que ser deste plano, é ser viajante de um universo maravilhoso chamado coletividade, onde não existem barreiras, desigualdades, limitações ou quaisquer outras coisas que não nos deixam compreender o verdadeiro sentido da compreensão.

A integralidade aqui mencionada, faz do homem, um poço de sabedoria atemporal, em condições de compreender pessoas e fatos, sem desorganizar a escala de valores com os preconceitos, com as diversas doutrinas, com as múltiplas ideologias políticas ou religiosas, nem com nada que impeça a equilibrada flexibilização do poder analítico. Analisar tudo somente com a carga individualizada do personalismo, é diminuir a força da compreensão. Trocando em miúdos filosóficos, estou conceituando com aquele ditado que diz: Coloque-se no lugar do outro" que o outro representa um universo humano de diferentes personalidades, por isso, somos convidados a estender nossa rede de compreensão para além do cérebro e do coração.

Caso eu não tenha sido claro ou tenha escrito com linguagem rebuscada ou confusa demais, vou sintetizar o que acabo de transformar em texto, em um convite que espero, sinceramente, que você compreenda: Venha para a nova sociedade de homens integrais. A partir de agora,compreenda com toda a sua estrutura de ser racional, com toda a beleza de ser emocional
e com toda a certeza de ser imortal.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Programação do Curso "Formação em Audiodescrição: Roteiro e Produção"

A programação do curso que será divulgada integralmente em breve no site da Fundação
O curso “Formação em Audiodescrição: Roteiro e Produção”, desenvolvido pela Museus Acessíveis em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, tem como objetivo formar profissionais para atuar e desenvolver audiodescrição em produtos culturais e de comunicação, resultando na inclusão cultural das pessoas com deficiência visual.
A audiodescrição garante a inclusão das pessoas com deficiencia visual em eventos, cinema, espetáculos de teatro, óperas, exposições culturais e de artes. É um recurso que descreve o ambiente e imagens, transformando as imagens visuais em informações verbais descritivas.

A programação do curso que será divulgada integralmente em breve no site da Fundação Dorina, conta com palestras deEdson Defendi - Coordenador de Projetos da Fundação Dorina Nowill para Cegos, mestre em psicologia pela PUC-SP e especializado em atendimento de pessoas com deficiência visual; Susi Maluf - Gerente de Produção Editorial da Fundação Dorina Nowill para Cegos; Walquíria Brito - Locutora e Ledora de Livros Falados da Fundação Dorina Nowill para Cegos; Alessandra Savino, responsável pelos projetos de audiodescrição e acessibilidade da Sony Pictures do Brasil.

No Grupo de Avaliação de Audiodescrição conta com a participação de pessoas com deficiência visual especialistas em acessibilidade: Marieta Boimel - Diretora do Grrupo Retina São Paulo e consultora da Museus Acessíveis; Antônio Carlos Grandi, Diretor e Coordenador do Treinamento de Informática da Fundação Dorina e consultor da Museus Acessíveis; Maria Regina Lopes - Assistente Social da Fundação Dorina; Regina Fátima Oliveira - Coordenadora da Revisão Braille da Fundação Dorina e Ana Claudia Domingues - Pedagoga especializada em Educação Especial.

A programação também inclui a realização de 3 trabalhos práticos de roteiro de audiodescrição, supervisionada pela ccordenadora do curso Viviane Sarraf e avaliada pelo Grupo de Avaliação.

Carga Horária: 34 horas presenciais e 6 horas a distância

Data: 05 a 09 de março de 2012

Horário: dias 05 e 09 das 8h30 às 13h30
dias 06, 07 e 08 das 8h30 às 17h30

Público alvo: Tradutores, editores, comunicólogos, jornalistas, produtores culturais, cineastas, atores, professores e interessados em geral.

Investimento: R$ 460,00 por pessoa e R0,00 para estudantes com comprovante.

Local: Auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos
Rua Doutor Diogo de Faria, 558 – Vila Clementino – São Paulo – SP

Inscrições no endereço: http://www.fundacaodorina.org.br/o-que-fazemos/cursos-e-palestras/curso

Mais informações: cursos@fundacaodorina.org.br

- Todos os participantes receberão certificado e apostila exclusiva do curso.
- A Fundação Dorina Nowill para Cegos se reserva no direito de cancelar o curso com até 3 dias de antecedência caso a quantidade mínima de vagas não seja preenchidas.
- Em caso de desistência do aluno, o reembolso será de 70% do valor pago.
- Até a data do curso o aluno deverá ter efetuado o pagamento total.





Fonte: Rede Saci

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Pessoas com deficiencia visual têm visita especial no Aqua Mundo



O Acqua Mundo, maior aquário da América do Sul, criou um programa específico para deficientes visuais ou pessoas que têm baixa visão. A ideia do PDV (Programa para Deficientes Visuais) é proporcionar uma visita mais interativa sobre a vida marinha. Durante a visitação são transmitidas informações sobre a proposta do aquário no que se diz respeito ao conhecimento, preservação e conservação ambiental.

A visitação para o PDV conta sempre com no máximo três pessoas por monitor para facilitar todo o passeio pelos corredores. Dentro do percurso, os visitantes encontram o Tanque de Toque aonde entram em contato direto com alguns invertebrados marinhos, como ouriços e anêmonas, além de raias.

O passeio conta ainda com uma pequena exposição tátil de peças biológicas como arcadas de tubarões, casco de jabuti e tartarugas, pele de cobra, conchas, entre outros, além de alguns animais taxidermizados como iguana e teiú. Há também um conjunto de pranchas em Braille disponível a estes visitantes, abordando desenhos e textos dos principais animais expostos no aquário, como jacaré, píton, pingüins, raias e tubarões.

O agendamento pode ser realizado por meio do telefone (13) 3398-3000 ou por e-mail: aquario@acquamundo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .
O endereço do Acqua Mundo é Avenida Miguel Estéfno, 2001, Praia da Enseada - Guarujá (SP). Telefones (13) 3398.3000.
www.acquamundo.com.br
Fonte: Vida Mais Livre