quarta-feira, 23 de maio de 2012

Abertas inscrições para o IV Concurso Moda Inclusiva

Pelo quarto ano consecutivo, o Concurso Moda Inclusiva, realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, abre inscrições para estudantes matriculados em instituições de ensino superior, escola técnica ou profissionais formados na área de Moda.
As inscrições para o concurso estão abertas de 14 de maio a 31 de julho de 2012.
O concurso tem a finalidade de promover o debate sobre a moda diferenciada e acessível. Para se inscrever, o participante deve preencher a ficha de inscrição disponível exclusivamente no site http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/, após isso, ele receberá um email com um número que o identificará durante todo o concurso.

Após inscrever-se, o participante deve enviar seus trabalhos impressos em uma só remessa, até dia 31 de julho de 2012 para: “IV Concurso Moda Inclusiva” Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Rua: Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 - 01156-001 – Barra Funda – São Paulo – SP.
Feito isso, o participante, também deverá enviar seus trabalhos digitalizados, por e-mail, para o endereço: modainclusiva@sp.gov.br.
O material deverá ser enviado em folha tamanho A4 Ficha Croqui, com Ficha Técnica de cada uma das peças que o compõe e ficha de Inspiração/Painel de Tendências. Além disso, o número de identificação do participante deve estar em todas as páginas do trabalho, de forma claramente classificável. Todos os modelos de ficha e demais informações estão disponíveis no site do Concurso: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/
Os 20 looks selecionados pela Comissão Julgadora serão apresentados ao Corpo de Jurados em desfile, que será realizado às 19 horas, do dia 13 de novembro de 2012.
Moda Inclusiva
O concurso tem o objetivo de contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, na qual todos tenham acesso igualitário aos produtos, bens e serviços disponíveis. A finalidade do concurso é promover importante debate sobre moda diferenciada, além de incentivar o surgimento de novas soluções e propostas em relação ao vestuário para as pessoas com deficiência.
O Concurso Moda Inclusiva, é uma iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foi o primeiro realizado no Brasil e, segundo pesquisas, também inédito no âmbito internacional nesse formato.
A primeira edição foi na sede da Secretaria, em 2009; a segunda, no Museu da Língua Portuguesa, em 2010; e sua terceira edição foi realizada no Museu da Casa Brasileira, em 2011, todas as edições aconteceram em São Paulo.
Também no ano de 2011, a Secretaria levou a ideia de "Moda Inclusiva" para a Rússia, em uma iniciativa inédita no país.

SERVIÇO
Inscrições para o IV Concurso Moda Inclusiva
Data: 14 de maio a 31 de julho de 2012
Realização: Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Informações: http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sensor ultrassônico auxilia deficientes visuais

Aparelho que auxilia na locomoção de pessoas com deficiência visual, desenvolvido por físico do Mato Grosso, ganha Concurso Pró-Inovação Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia

Um sensor para deficientes visuais, desenvolvido pelo físico Edivaldo Amaral Gonçalves, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), foi o primeiro colocado no Concurso Pró-Inovação Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, promovido pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB), com apoio do Ministério de Educação (MEC).

O aparelho eletrônico é posicionado na testa do usuário para detectar, por meio de um sensor ultrassônico, os obstáculos a sua frente como árvores, postes e orelhões. Ao encontrá-los, ele aciona um dispositivo que permite ao deficiente perceber, a partir de sinais vibratórios de diferentes intensidades emitidos pelo aparelho, a aproximação dos objetos ao caminhar.

“Quanto mais próximo o objeto detectado, mais intenso é o sinal vibratório. Assim, além de ser informado da existência de obstáculos à sua frente, o usuário também consegue saber a sua distância aproximada para antes conseguir desviar deles”, explica Edivaldo Gonçalves.

Segundo ele, o protótipo não pretende substituir a bengala tradicionalmente utilizada pelo deficiente visual. “O aparelho serve como complemento para detecção de objetos relativamente altos, da cintura pra cima, e que a bengala não detecta”, conta. O próximo passo do estudo será a miniaturização do protótipo para sua adaptação em óculos ou chapéus.

O projeto de pesquisa também ganhou o Prêmio IFMT de Inovação Tecnológica. A Agência de Inovação do IFMT já registrou o software responsável pelo funcionamento do equipamento no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), e a redação do pedido de patente deverá ser feita nos próximos meses.

“Como o IFMT ainda não possui parceiros para o desenvolvimento desse tipo de tecnologia, iniciativas pequenas como a do Prêmio IFMT de Inovação Tecnológica possibilitam a criação de protótipos que deverão ser usados em benefício da sociedade”, aponta Gonçalves. O trabalho foi realizado em parceria com os também pesquisadores do IFMT, Evilázio Lopes Junior e Jonathan de Arruda Rodrigues.

O objetivo do Concurso Pró-Inovação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é promover a inovação tecnológica com a transferência, ao setor produtivo, das pesquisas desenvolvidas em todos os Institutos Federais do País.

CONTATOS
Edivaldo Amaral Gonçalves
Tel: 0/xx/65-3624-5577
E-mail: edivaldo@eletro.cefetmt.br

Deficiente visual completa 10 anos de fotografia em Sorocaba, SP

Em 2002, Teco Barbeiro redescobriu o mundo. Com apenas 5% da visão, o então estudante de jornalismo se matriculou em um curso de fotografia. Apesar de não acreditar em sua própria capacidade na época, Teco revela ao G1 que hoje é testemunha de que não existem limites para a vontade humana. “Fotografia é a minha vida”, define o jornalista, assessor de imprensa, fotógrafo e professor.

Nascido em Sorocaba (SP), Antônio Walter Barbero, 30 anos, conta que a paixão pela comunicação o levou a cursar jornalismo. “Na faculdade conheci o Werinton Kermes, que trouxe a proposta de um curso de fotografia para deficientes visuais”, relembra Teco, que, assim como os outros convidados para o curso, achou a ideia do fotógrafo e cineasta absurda. “Ficávamos nos perguntando como uma pessoa privada da visão poderia fotografar, achávamos impossível”, relembra.

Admirável mundo novo

Após as primeiras aulas, as barreiras impostas pelos próprios alunos começaram a ser quebradas. “Começamos a usar muito mais nosso lado sensorial, então entendemos que a fotografia para o deficiente visual é feita pelos sentidos”, esclarece Teco. Nos dois primeiros meses do curso de um semestre, os alunos trabalharam para fortalecer o lado sensorial.

“Daí pegamos nas máquinas e começamos o trabalho de capturar imagens”, conta Teco, que relembra a confiança que o grupo de deficientes visuais conquistou. “Pois é, o preconceito estava em nós mesmos”, diz. A partir desta etapa, Teco Barbero nunca mais abandonou a câmera. Ele começou a realizar uma série de eventos, comerciais e campanhas.

Ensinando a crescer

Com estas conquistas, em 2010, Teco foi convidado para dar aulas de forma voluntária em um mini-curso de fotografia na capital paulista. Desde então, ele viajou por diversas partes do país para ensinar a arte de escrever com a luz a todos os tipos de pessoas. “Nós deficientes visuais que nos aventuramos pela arte da fotografia provamos que, para quem captura imagens, a luz não é o mais importante, pois nós fazemos fotos com a sensibilidade da nossa alma”, conta.
No início deste mês o fotógrafo seguiu para o interior do Rio Grande do Sul, convidado pela professora de fotojornalismo de uma universidade federal. “A universidade recebeu pela primeira vez uma aluna deficiente visual e não sabiam como ensiná-la. É triste, mas falta preparação para os professores do nível superior como um todo. O deficiente quer vencer seus limites e cursar uma faculdade, por isso eles precisam se preparar”, destaca Teco.

Conhecimento
“Um homem que registra imagens com a visão da alma”. Esta é a frase que define o profissional Teco Barbero em seu site. Ele disse ao G1 que procura por um ajudante, que seja tão apaixonado quanto ele pela fotografia.

“Pode ser uma estudante ou uma recém formada, mas preciso de uma pessoa de confiança para me acompanhar nos eventos e trabalhos que realizo. Alguém que esteja disposto a aprender junto comigo e a me ensinar também”, define. As pessoas interessadas poderão entrar em contato através do e-mail: barbero51@r7.com

Fonte: G1

Músico deficiente visual coloca disco no mercado




O músico José Faria Kaculo, deficiente visual e residente na província da Huíla, lança em Junho, na cidade do Lubango, a sua primeira obra discográfica intitulada “Tuamamako”, que em português significa progresso.
Em declarações, Quinta-feira, 17/05, à Angop, o cantor revelou que o disco comporta 10 faixas e na sua maioria cantadas em umbundo, quimbundo, cokwe, nganguela e português, obedecendo aos estilos kizomba, semba e kilapanga.

José Faria Kaculo disse que o disco gravado num dos estúdios privados do Lubango tem qualidade sonora e as letras retratam a vivência dos deficientes físicos, bem como a divulgação de valores culturais da região.

Numa primeira fase serão tiradas duas mil cópias do CD, que serão comercializadas na província da Huíla, Benguela, Huambo e do Cunene.

Fonte: Rádio FM

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Excesso de estudo vinculado a aumento de casos de miopia


Investigadores constataram um aumento alarmante dos níveis de miopia em estudantes asiáticos. Num artigo publicado na revista científica The Lancet, os cientistas observaram que cerca de 90% dos jovens adultos sofre deste problema oftalmológico.A forte pressão para obter resultados na China, Japão e noutros países asiáticos pode estar a ter custos elevados. Os cientistas verificaram que o excesso de estudo aliado à falta de exposição solar estão a danificar os olhos de nove em cada 10 estudantes. O mais grave é que um em cada cinco corre o risco de cegueira.

De acordo com os peritos, jovens adultos necessitam de pelo menos três horas de exposição à luz natural. A teoria é reforçada pelo líder do estudo, Ian Morgan.
Para o especialista, esta situação verifica-se particularmente na Ásia devido à pressão para obter sucesso escolar e os dias dos estudantes são planeados de forma a minimizar o tempo que despendem no exterior.

Segundo os cientistas, o factor genético, há muito considerado um dos mais importantes para se sofrer de miopia, não é tão fulcral quanto o ambiental. Destacam a situação de Singapura, um país com vários grupos étnicos e em que todos eles sofrem de elevados níveis de miopia.
Os autores do estudo consideram que as políticas educacionais deveriam considerar o tempo despendido no exterior como forma de colmatar o agravamento dos casos de miopia por toda a Ásia.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

BlackBerry lança aplicativo ideal para deficientes visuais

A Research in Motion (RIM) lançou nesta segunda-feira, dia 07, um aplicativo que irá contribuir para as vida das pessoas com deficiência visual. Com o aplicativos os usuários com dificuldade de visão terão maior acessibilidade ao smartphone BlackBerry.
O aplicativo oferece as informações em áudio baseadas nas informações visuais que são exibidas na tela. O software é capaz de dar suporte aos aplicativos básicos do BlackBerry, como os e-mails, calendários e também ligações.
O aplicativo permite também que o usuário possa personalizar o discurso, alterando as configurações de voz, como tom e também velocidade da fala e, tudo isso através de atalhos do próprio teclado.
O aplicativo é gratuito e já está disponível para download. Por enquanto ele está disponível em inglês, francês, italiano, alemão e espanhol
Fonte: Oficina da Net

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Superação: Mulher que só mexe olhos e queixo defende doutorado na USP

Ana Amália defendeu tese sobre trabalho com crianças com paralisia.
Ela ficou sem movimentos após ter um AVC há 10 anos.

Uma mulher que praticamente só mexe os olhos e a boca tornou-se nesta quarta-feira (9) doutora pela Universidade de São Paulo (USP). Ela produziu sua tese de doutorado em arte e educação utilizando apenas os olhos e pequenos movimentos do queixo – únicas formas pelas quais ela consegue se expressar.
Ana Amália perdeu os movimentos há dez anos. Ela se preparava para defender seu mestrado quando teve um acidente vascular cerebral (AVC) e perdeu quase todos os movimentos do corpo, ficou muda e impossibilitada de mastigar e engolir. Desde então, se comunica por meio de um programa de computador.
Para uma banca examinadora emocionada, Ana apresentou seu trabalho de três anos com crianças com paralisia cerebral. Ela levou um ano para escrever as 185 páginas da tese.
“Para mim, significa ela ter deixado de ser vítima para conduzir a própria vida. Isso é importantíssimo para os deficientes, não se conformarem em ser vítimas, não ter pena, mas potencializarem o que restou”, disse Ana Barbosa, mãe de Ana Amália.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cegos por retinite pigmentosa voltam a enxergar com Implante sub-retinal

Um implante de um microchip eletrônico, abaixo da retina, devolveu a visão a dois britânicos.
Os exames foram um sucesso, segundo os cientistas britânicos do Hospital King's College e da Universidade de Oxford.
O implante foi feito em dois pacientes de retinite pigmentosa, doença genética que leva à cegueira incurável.
Logo após a cirurgia os pacientes puderam detectar luz e localizar objetos brancos em fundos pretos.
Outros 10 britânicos com a doença também devem fazer o implante.
Médicos acreditam que um dos pacientes, Chris James, de Wiltshite, será capaz de reconhecer rostos assim que seu cérebro aprender a enxergar também. "Eu sempre tive em mente que um dia eu seria capaz de enxergar novamente", conta Chris.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, cirurgiões em Oxford, sob o comando do professor Robert MacLaren, encaixaram o chip atrás do olho de Chris, em uma operação de oito horas.
O produtor musical Robin Millar, de 60 anos, é outro paciente que passou pela cirurgia e implantou o chip e 1.500 eletrodos abaixo da retina.
Robin comemora: "Desde o implante consigo ver a luz e distinguir a forma de alguns objetos, o que é um incentivo. "
E completa: "Sonhei em cores pela primeira vez em 25 anos, então parte do meu cérebro, que tinha ido embora, acordou."
A tecnologia de implante sub-retinal está em estudo há mais de seis anos, com testes também na Alemanha.
Os médicos que a desenvolveram procuram apoio comercial para a última fase de testes.
Fonte: O Globo e Daily Mail

Olhos biônicos serão testados em humanos em 2013

Pesquisadores australianos planejam começar os testes de um olho biônico em humanos a partir do ano que vem. O novo dispositivo está sendo desenvolvido pela Bionic Vision para ajudar os pacientes com doenças oculares genéticas a enxergarem objetos grandes como carros e prédios. O protótipo possui um chip que utiliza 98 eletrodos separados para estimular a retina do paciente e fazer com que a “percepção da visão” aumente.

O conjunto consiste em uma câmera integrada a um par de óculos que captura as imagens e transfere para um dispositivo externo (conectado por um fio) para processamento. Os dados são então enviados para o implante que encaminhará para os “centros de visão” do cérebro.

Além do chamado “Dispositivo de ampla visão”, a empresa já tem planos para testar em 2014 um outro protótipo que reconhecerá letras grandes e, também, o rosto de pessoas.

Fonte: portal Vejam