Programa que converte livros em textos digitais
começa a beneficiar deficientes visuais em SC
Tecnologia permite que estudantes tenham acesso ao conteúdo das publicações.
A estudante Raquel Gehm é uma das primeiras deficientes visuais de Santa Catarina a adotar em sala de aula o MEC Daisy, projeto do Ministério da Educação que converte livros em textos digitais adaptados. Na quarta-feira, a consultora do MEC, Elisete da Costa Vieira, esteve na Associação dos Deficientes Visuais do Oeste de Santa Catarina (Adevosc) para orientar os funcionários e associados sobre o uso do sistema. Ela já passou por São José, na Grande Florianópolis, e nas duas próximas semanas estará em Orleans, no Sul do Estado, e na Capital.
O projeto permite que os estudantes com deficiência visual tenham acesso ao conteúdo dos livros didáticos. Raquel lembra que antes um livro impresso em braile tinha cerca de seis volumes, o que dificultava o manuseio.
Além disso, ela recebia os livros depois dos seus colegas, o que prejudicava os estudos. A única opção era prestar bem atenção ao que o professor falava.
Além disso, ela recebia os livros depois dos seus colegas, o que prejudicava os estudos. A única opção era prestar bem atenção ao que o professor falava.
— Sempre perdia alguma coisa — conta Raquel. Utilizando um notebook doado à Escola Estadual Marechal Bormann e o programa instalado, Raquel começou a utilizar o MEC Daisy em março.
Aos 18 anos e cursando o último ano do ensino médio, ela já pensa em prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no segundo semestre para tentar uma vaga na Universidade Federal da Fronteira Sul.
Para a diretora da Adevosc, Elci Lucachinski, foi importante o trabalho do Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção em Braile, que já converteu para o programa alguns livros didáticos da escola.
A meta do MEC é que as pessoas que estão sendo capacitadas sejam multiplicadoras para que, em 2011, as escolas já estejam oferecendo a tecnologia aos alunos deficientes visuais.
Aos 18 anos e cursando o último ano do ensino médio, ela já pensa em prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no segundo semestre para tentar uma vaga na Universidade Federal da Fronteira Sul.
Para a diretora da Adevosc, Elci Lucachinski, foi importante o trabalho do Núcleo de Apoio Pedagógico e Produção em Braile, que já converteu para o programa alguns livros didáticos da escola.
A meta do MEC é que as pessoas que estão sendo capacitadas sejam multiplicadoras para que, em 2011, as escolas já estejam oferecendo a tecnologia aos alunos deficientes visuais.
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