Suas mãos tocam com presteza o instrumento de percussão. Apesar das dificuldades, a dona de casa Teresa Newman Barbosa do Nascimento, 38 anos, consegue reproduzir o som com clareza. Cega desde outubro de 2008, ela é uma das sete pessoas que fazem parte da Banda Segnus, única do Nordeste formada por deficientes visuais, que está lançando o seu primeiro CD, uma produção independente, graças ao esforço do grupo.
Teresa, assim como os outros integrantes, fez curso de musicografia em braile para se profissionalizar. E em breve terá nas mãos a tão sonhada carteira da Ordem dos Músicos. Com o documento, o grupo poderá tocar em bares, restaurantes e fazer apresentações até fora do estado. Uma vitória para quem tanto sofre com a falta de apoio e a discriminação em geral.
Quem assiste a uma apresentação da Banda Segnus não imagina que seus sete integrantes são deficientes visuais. Eles dominam muito bem os instrumentos musicais. Tocam do erudito ao forró pé de serra e conseguemenvolver quem está por perto. "A gente tenta fazer o melhor", resume Teresa, em tom humilde. Casada com um também deficiente visual e mãe de uma jovem de 22 anos, a dona de casa perdeu a visão após utilizar um medicamento inadequado para pressão arterial. "Foi muito difícil. Mas estou sobrevivendo com a ajuda da música", desabafou. Com a orientação do professor Nilton Cunha, formado em música pela Universidade Federal de Pernambuco, o grupo está conseguindo trabalhar a percepção auditiva. "A qualidade musical não deixa a desejar a de outras bandas formadas por pessoas sem deficiencia", comentou. Não é à toa que o nome da banda faz um trocadilho com as palavras cego e seguir. "Foi uma forma de mostrar que somos capazes de produzir música mesmo sem enxergar", diz Teresa Nascimento.
Teresa, assim como os outros integrantes, fez curso de musicografia em braile para se profissionalizar. E em breve terá nas mãos a tão sonhada carteira da Ordem dos Músicos. Com o documento, o grupo poderá tocar em bares, restaurantes e fazer apresentações até fora do estado. Uma vitória para quem tanto sofre com a falta de apoio e a discriminação em geral.
Quem assiste a uma apresentação da Banda Segnus não imagina que seus sete integrantes são deficientes visuais. Eles dominam muito bem os instrumentos musicais. Tocam do erudito ao forró pé de serra e conseguemenvolver quem está por perto. "A gente tenta fazer o melhor", resume Teresa, em tom humilde. Casada com um também deficiente visual e mãe de uma jovem de 22 anos, a dona de casa perdeu a visão após utilizar um medicamento inadequado para pressão arterial. "Foi muito difícil. Mas estou sobrevivendo com a ajuda da música", desabafou. Com a orientação do professor Nilton Cunha, formado em música pela Universidade Federal de Pernambuco, o grupo está conseguindo trabalhar a percepção auditiva. "A qualidade musical não deixa a desejar a de outras bandas formadas por pessoas sem deficiencia", comentou. Não é à toa que o nome da banda faz um trocadilho com as palavras cego e seguir. "Foi uma forma de mostrar que somos capazes de produzir música mesmo sem enxergar", diz Teresa Nascimento.
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