sábado, 15 de maio de 2010

Deputado quer diagnóstico precoce de problemas visuais

Dados publicados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontam que aproximadamente 20% dos estudantes apresentam alguma alteração oftalmológica e necessitam de correção. Diante desses números, o deputado estadual Mauro Savi apresentou indicação ao Governo do Estado sugerindo a implantação do Programa de Diagnóstico, Prescrição e Prevenção de Problemas Visuais nas escolas do Estado de Mato Grosso.

De acordo com a publicação do CBO, os problemas visuais mais freqüentes são: hipermetropia, miopia e astigmatismo; destes, aproximadamente 5% têm redução grave de acuidade visual. Em todo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 7,5 milhões de crianças em idade escolar sejam portadoras de algum tipo de deficiência visual.

O objetivo do programa proposto pelo deputado é detectar alunos com problemas (deficiências) visuais que dificultem o aprendizado ou a alfabetização dos mesmos. Conforme a proposta apresentada, no início de cada semestre ou ano letivo, profissionais especialistas da área fariam visitas nas escolas para efetuar exames de acuidade visual.

O deputado argumenta, na justificativa da indicação, que o déficit visual não pode ser encarado isoladamente. Tal problema, segundo o parlamentar, está intimamente relacionado com outros e com a organização psicomotora do indivíduo como um todo, além de causar-lhe uma série de transtornos sociais.

“Os professores precisam estar preparados para lidar com esses alunos, conhecer suas especificidades e dar o apoio que precisam para trabalhar suas potencialidades e se tornarem um profissional no futuro. Os problemas de visão estão entre as principais causas de evasão e reprovação escolar no Brasil”, destaca Savi.

Ainda conforme o parlamentar, a realidade mostra uma ausência de diagnóstico prévio, dificuldade de acompanhamento no aprendizado com relação aos demais, isolamentos e baixa auto-estima, fatos que causam além da evasão escolar, a exclusão do individuo.

Nesse sentido, a prevenção e a detecção precoce de tais deficiências são as melhoras formas de combater o problema. E a infância é a fase mais indicada para isso, pois quanto antes iniciar o tratamento, maior as chances de correção ou cura.

A indicação do parlamentar foi encaminhada às secretarias de Estado de Saúde e de Educação.

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