segunda-feira, 12 de julho de 2010

Espanha, a dona da taça

A Copa na África do Sul chega ao seu final. A Espanha é a dona da taça. Como é encantador observar os conflitos futebolísticos entre as 32 Nações envolvidas no torneio. Nenhum atentado terrorista em campo, nenhuma jogada atômica em cima dos adversários, nenhum arsenal ou indumentária com tecnologias superiores, todas as seleções com direito ao mesmo número nos seus exércitos de combates desportivos, de nada valem os reis, as rainhas, os presidentes, os primeiros-ministros, os ditadores, os Bin Ladens, os Xás, os aiatolás ou qualquer outro dirigente de Nação, pois quem decide é o artilheiro em campo, o arqueirona baliza, o torcedor na arquibancada, o armador na meia-esquerda ou nameia-direita, o cara que cruza bolas na área do inimigo, o atleta que dáo tiro certeiro rumo às redes do exército opositor, enfim, os soldados da Pátria de chuteiras, como diria Nelson Rodrigues.
Ganhou a "Guerra" quem alistou os melhores em suas fileiras, quem teve maior capacidade estratégica para a vitória, quem deixou o Hino Nacional do seu País entrar pelos poros e correr pelas veias, como um verdadeiro e lícito doping, à gerar muita energia salutar para os combates. Enfim,venceu, quem aprendeu que suor, lágrimas, sangue, músculos, mentes, corações, humildade, garra, coletividade e outras marcas, são mais valiosas do que todas as marcas estampadas nos patrocínios dos uniformes e nas estruturas midiáticas que pretendiam vender produtos e não homens guerreiros, lutando por seu povo e por sua Pátria.
Final da Copa 2010.
A vencedora foi a "Fúria", não pela hediondez de suas atitudes, mas pelo furor de correr, atacar, defender seu território verde do gramado e vermelho do seu sangue, com jovens atletas vibrantes e que são capazes de receber seus súditos de toalhas, pois aquele banho que acaba de refrescar o corpo do guerreiro vencedor, é que é a verdadeira realeza daquele momento.
Que bom seria se os sentimentos inocentes de uma Copa do Mundo fizessemt odas as Nações respeitarem as vitórias e derrotas de cada povo, suas identidades, seus Hinos, suas Histórias e principalmente, seus direitos de desejarem estar no topo do mundo, empunhando a taça do vencedor.
Paulo Roberto Cândido (SAC)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita! Volte sempre!
Deixe aqui seu comentário ou entre em contato conosco pelo e-mail: sacescola@gmail.com