MULHER CEGA
Paulo Roberto Cândido
Não vê as cenas da maldade,
não enxerga o rosto da falsidade,
não percebe quando sorri a felicidade.
Nunca verá a cor da mentira,
nem o rosto vermelho da ira,
muito menos pra onde aponta a mira.
A mulher cega quer ser vista
por aquele político da entrevista
ou pela notícia que não saiu na revista.
Ela não vê cara, vê coração
e enxerga com a emoção,
os cenários da verdadeira inclusão.
A mulher cega quer respeito,
quer punição pro malfeito
e acessibilidade pedir ao prefeito.
Namora como qualquer mulher,
sabe utilizar bem o talher
e guiar o vidente que vier.
A cegueira dela é uma luz,
para a discriminação que produz
uma sociedade que está cheia de pus.
A mulher cega não quer esmolas
quer homem visionário que lhe dê molas
e livros acessíveis pra colocar nas sacolas.
ela, com ou sem bengala,
sonhos de caminhar embala,
pela estrada por onde rala...
Paulo Roberto Cândido
Não vê as cenas da maldade,
não enxerga o rosto da falsidade,
não percebe quando sorri a felicidade.
Nunca verá a cor da mentira,
nem o rosto vermelho da ira,
muito menos pra onde aponta a mira.
A mulher cega quer ser vista
por aquele político da entrevista
ou pela notícia que não saiu na revista.
Ela não vê cara, vê coração
e enxerga com a emoção,
os cenários da verdadeira inclusão.
A mulher cega quer respeito,
quer punição pro malfeito
e acessibilidade pedir ao prefeito.
Namora como qualquer mulher,
sabe utilizar bem o talher
e guiar o vidente que vier.
A cegueira dela é uma luz,
para a discriminação que produz
uma sociedade que está cheia de pus.
A mulher cega não quer esmolas
quer homem visionário que lhe dê molas
e livros acessíveis pra colocar nas sacolas.
ela, com ou sem bengala,
sonhos de caminhar embala,
pela estrada por onde rala...
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